Bento XVI recebeu os participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para Cultura no término do encontro, no sábado, 13. A Assembleia teve como tema "Cultura da Comunicação e novas linguagens".
"Falar de comunicação e de linguagem significa, de fato, não somente tocar um dos pontos cruciais do nosso mundo e das suas culturas, mas, para nós crentes, significa aproximar-se do mistério mesmo de Deus que, na sua bondade e sabedoria, desejou revelar-se e manifestar a sua vontade aos homens", recordou o Pontífice em seu discurso. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.
O Bispo de Roma salientou que comunicação e linguagem também são dimensões essenciais da cultura humana. A esse propósito, fez menção às profundas transformações culturais em curso a partir do advento de novas linguagens e formas de comunicação, a partir das quais também surgem novos e problemáticos modelos antropológicos.
Essa realidade também pode ser percebida na constatação de dificuldade de comunicar a mensagem evangélica e transmitir a fé no interior da própria comunidade eclesial – essa situação somente piora quando a Igreja dirige-se a homens e mulheres distantes ou indiferentes a uma experiência de fé.
"Num mundo que faz da comunicação a estratégia vencedora, a Igreja, depositária da missão de comunicar a todos os povos o Evangelho de salvação, não permanece indiferente e estranha; busca, ao contrário, valer-se com renovado empenho criativo, mas também com senso crítico e atento discernimento, das novas linguagens e das novas modalidades comunicativas", acrescentou o Papa.
O Santo Padre analisou de modo particular o relacionamento dos jovens com a mensagem de fé, indicando que a incapacidade da linguagem de comunicar o sentido profundo e a beleza da experiência de fé pode contribuir para a indiferença de tantos. "A Igreja deseja dialogar com todos na busca da verdade", disse.
A emergência educativa frente a modos de comunicação desumanizantes e o recorrer ao "extraordinário patrimônio de símbolos, imagens, ritos e gestos da sua tradição" são algumas das estratégias indicadas pelo Papa para lançar luzes sobre os problemas apresentados.
No entanto, o mais incisivo será sempre a "beleza da vida cristã. Em última análise, somente o amor é digno de fé e permanece credível. [...] Temos necessidade de homens e mulheres que falem com a vida, que saibam comunicar o Evangelho, com clareza e coragem, com a transparência das ações, com a paixão gozosa da caridade", expressou Bento XVI.
"Falar de comunicação e de linguagem significa, de fato, não somente tocar um dos pontos cruciais do nosso mundo e das suas culturas, mas, para nós crentes, significa aproximar-se do mistério mesmo de Deus que, na sua bondade e sabedoria, desejou revelar-se e manifestar a sua vontade aos homens", recordou o Pontífice em seu discurso. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.
O Bispo de Roma salientou que comunicação e linguagem também são dimensões essenciais da cultura humana. A esse propósito, fez menção às profundas transformações culturais em curso a partir do advento de novas linguagens e formas de comunicação, a partir das quais também surgem novos e problemáticos modelos antropológicos.
Essa realidade também pode ser percebida na constatação de dificuldade de comunicar a mensagem evangélica e transmitir a fé no interior da própria comunidade eclesial – essa situação somente piora quando a Igreja dirige-se a homens e mulheres distantes ou indiferentes a uma experiência de fé.
"Num mundo que faz da comunicação a estratégia vencedora, a Igreja, depositária da missão de comunicar a todos os povos o Evangelho de salvação, não permanece indiferente e estranha; busca, ao contrário, valer-se com renovado empenho criativo, mas também com senso crítico e atento discernimento, das novas linguagens e das novas modalidades comunicativas", acrescentou o Papa.
O Santo Padre analisou de modo particular o relacionamento dos jovens com a mensagem de fé, indicando que a incapacidade da linguagem de comunicar o sentido profundo e a beleza da experiência de fé pode contribuir para a indiferença de tantos. "A Igreja deseja dialogar com todos na busca da verdade", disse.
A emergência educativa frente a modos de comunicação desumanizantes e o recorrer ao "extraordinário patrimônio de símbolos, imagens, ritos e gestos da sua tradição" são algumas das estratégias indicadas pelo Papa para lançar luzes sobre os problemas apresentados.
No entanto, o mais incisivo será sempre a "beleza da vida cristã. Em última análise, somente o amor é digno de fé e permanece credível. [...] Temos necessidade de homens e mulheres que falem com a vida, que saibam comunicar o Evangelho, com clareza e coragem, com a transparência das ações, com a paixão gozosa da caridade", expressou Bento XVI.
Fonte: Canção Nova
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