Em todo o mundo se comemorou, ontem, 25, o Dia Internacional de Eliminação da Violência Contra a Mulher. Dados das Nações Unidas mostram que uma em cada três mulheres no mundo já foi espancada, violada sexualmente ou vítima de algum tipo de abuso.
Para lembrar a data, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) preparou uma semana de eventos, conferências, exposições, debates, apresentação de filmes sobre as inúmeras formas de violência contra a mulher e os esforços para combater o problema.
A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, ressalta que a violência contra as mulheres é uma "violação inadmissível de seus direitos e liberdades fundamentais".
A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, levantou a questão sobre a cumplicidade do mundo diante da violência contra a mulher. Ela orienta que, ao ouvir uma mulher gritar porque está sendo agredida, todos devem intervir, seja o agressor um amigo, um vizinho ou alguém da família da vítima.
Segundo a Organização, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher "lembra as proporções epidêmicas que esse problema de nefastas consequências para a saúde e o bem-estar pessoal das mulheres está tomando, assim como para o desenvolvimento social e econômico em geral".
Criada no I Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, realizado em Bogotá (Colômbia), em 1981, com o nome de “Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher”, a data foi reconhecida pela ONU em março de 1999, como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
Fonte: CNBB/RV
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