Assembleia plenária do Pontifício Conselho da Cultura, programada para acontecer entre 10 e 13 de novembro, aprofundará a relação entre diversas formas de comunicação e a missão evangelizadora da Igreja. A montagem, centrada no tema “Cultura da comunicação e novas linguagens”, foi apresentada nesta quarta-feira, 3, em coletiva de imprensa no Vaticano.
Seguindo o ensinamento de São Mateus que diz que “ninguém acende uma lâmpada para a colocar debaixo de uma vasilha, mas sim para a colocar no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa”, a Igreja quer levar isso também para âmbito da comunicação. O presidente do Pontifício Conselho da Cultura, monsenhor Gianfranco Ravasi, ressaltou que a Igreja tem o dever de transmitir por meio da interatividade e da simplicidade, a mensagem de Cristo, aos contemporâneos.
Para fazer resplandecer a luz da verdade diante dos homens, monsenhor Ravasi destacou que o olhar da Igreja deve abrir-se também às novas formas de linguagem. “A nossa linguagem é tantas vezes uma linguagem que se dispersa e se dissolve porque é muito autorreferencial. Nós temos nossas próprias categorias linguísticas codificadas, que não são, porém, mais compreendidas pelos externos”, destacou.
Monsenhor Gianfranco disse ainda que é preciso também estudar um pouco este fenômeno particular da desconstrução das linguagens e a incompreensibilidade das linguagens.
Linguagem e comunicação
O responsável pelo departamento de “Comunicação e Linguagem” do Pontifício Conselho da Cultura, Richard Rouse, salientou que, por vezes, a linguagem comum se sobrepõe gerando confusões e incompreensões. Como exemplo, Rouse deu as palavras. Salvação, conversão, justificação, três palavras muito familiares aos teólogos, mas que para os leigos podem ter outros significados. “Salvar um documento de 'word'; converter entre diversos tipos de formatos eletrônicos; justificar sua página para a esquerda ou direita”, explicou.
Richard Rouse enfatizou ainda que normalmente a Igreja possui uma linguagem própria que muitas vezes é incapaz de comunicar aos jovens que estão afastados.
O programa da assembleia plenária prevê também uma visita às catacumbas, uma ocasião para unir formas de linguagens diversas, porém, unidas pelos mesmos valores. O responsável pelo departamento “Arte e Fé” do Pontifício Conselho da Cultura, monsenhor Pasquale Iacobone, explicou que esta visita tem por objetivo co-ligar idealmente este início da comunidade cristã em Roma, aquela primeira forma eficaz de comunicar, com a comunicação pós-moderna da internet. “Trata-se de desenhar uma linha comum que diz que é o valor comunicativo da mensagem do Evangelho e da mensagem da comunidade cristã”, elucidou.
No final da coletiva, o bispo de Regensburg e membro do Pontifício Conselho da Cultura, monsenhor Gerhard Ludwig Müller, apresentou o XII volume da recém lançada obra completa de Joseph Ratzinger, intitulada “Anunciadores da Palavra e Servidores da vossa Alegria”. “Não se trata somente de lirismo religioso, mas também de redescoberta da fonte espiritual, a qual cada sacerdote atinge cotidianamente, para ser operário do Senhor e servidor entusiasmado da Boa Nova de Cristo”, esclareceu mons. Müller.
Fonte: Canção Nova
Seguindo o ensinamento de São Mateus que diz que “ninguém acende uma lâmpada para a colocar debaixo de uma vasilha, mas sim para a colocar no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa”, a Igreja quer levar isso também para âmbito da comunicação. O presidente do Pontifício Conselho da Cultura, monsenhor Gianfranco Ravasi, ressaltou que a Igreja tem o dever de transmitir por meio da interatividade e da simplicidade, a mensagem de Cristo, aos contemporâneos.
Para fazer resplandecer a luz da verdade diante dos homens, monsenhor Ravasi destacou que o olhar da Igreja deve abrir-se também às novas formas de linguagem. “A nossa linguagem é tantas vezes uma linguagem que se dispersa e se dissolve porque é muito autorreferencial. Nós temos nossas próprias categorias linguísticas codificadas, que não são, porém, mais compreendidas pelos externos”, destacou.
Monsenhor Gianfranco disse ainda que é preciso também estudar um pouco este fenômeno particular da desconstrução das linguagens e a incompreensibilidade das linguagens.
Linguagem e comunicação
O responsável pelo departamento de “Comunicação e Linguagem” do Pontifício Conselho da Cultura, Richard Rouse, salientou que, por vezes, a linguagem comum se sobrepõe gerando confusões e incompreensões. Como exemplo, Rouse deu as palavras. Salvação, conversão, justificação, três palavras muito familiares aos teólogos, mas que para os leigos podem ter outros significados. “Salvar um documento de 'word'; converter entre diversos tipos de formatos eletrônicos; justificar sua página para a esquerda ou direita”, explicou.
Richard Rouse enfatizou ainda que normalmente a Igreja possui uma linguagem própria que muitas vezes é incapaz de comunicar aos jovens que estão afastados.
O programa da assembleia plenária prevê também uma visita às catacumbas, uma ocasião para unir formas de linguagens diversas, porém, unidas pelos mesmos valores. O responsável pelo departamento “Arte e Fé” do Pontifício Conselho da Cultura, monsenhor Pasquale Iacobone, explicou que esta visita tem por objetivo co-ligar idealmente este início da comunidade cristã em Roma, aquela primeira forma eficaz de comunicar, com a comunicação pós-moderna da internet. “Trata-se de desenhar uma linha comum que diz que é o valor comunicativo da mensagem do Evangelho e da mensagem da comunidade cristã”, elucidou.
No final da coletiva, o bispo de Regensburg e membro do Pontifício Conselho da Cultura, monsenhor Gerhard Ludwig Müller, apresentou o XII volume da recém lançada obra completa de Joseph Ratzinger, intitulada “Anunciadores da Palavra e Servidores da vossa Alegria”. “Não se trata somente de lirismo religioso, mas também de redescoberta da fonte espiritual, a qual cada sacerdote atinge cotidianamente, para ser operário do Senhor e servidor entusiasmado da Boa Nova de Cristo”, esclareceu mons. Müller.
Fonte: Canção Nova
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