sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Arquidiocese prepara programação especial para o dia de Finados

Dom Fernando celebra missa às 10h em Santo Amaro, e às 16h no Parque das Flores
da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Olinda e Recife


Para atender familiares e amigos que no próximo dia 2, dia de Finados, visitarão os túmulos dos seus entes queridos, a Arquidiocese de Olinda e Recife preparou um esquema especial com celebrações de missa nos principais cemitérios da Região Metropolitana.

O maior cemitério público do Recife, o Cemitério de Santo Amaro, localizado na área central do Recife, terá celebrações eucarísticas de duas em duas horas, das 8h até às 16h, totalizando cinco missas. Às 10h quem preside a cerimônia é o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido.

No Cemitério Parque das Flores, no Curado, Zona Oeste da cidade, haverá missa às 10h e às 16h, esta última celebrada por dom Fernando. Porém, durante todo o dia diáconos e seminaristas estarão atendendo a população.

No cemitério de Casa Amarela missa às 8h e às 16h, na Várzea às 7h e no Barro às 9h e às 16h.

Em Olinda, haverá celebração no Cemitério Municipal, que fica no bairro do Varadouro, às 7h30, e no Cemitério da Ordem Terceira de São Francisco, bairro do Carmo, às 8h e às 17h.

A Arquidiocese de Olinda e Recife abrange no total 19 municípios. Em algumas dessas cidades também haverá celebrações nos cemitérios:

Abreu e Lima - 15h
Amaraji - 8h
Araçoiaba - 8h
Cabo de Santo Agostinho - 16h
Camaragibe - 6h30
Escada - 16h
Igarassu - 8h
Itapissuma - 7h (Cemitério de Nossa Senhora da Conceição) e às 17h (Cemitério de São Gonçalo)
Moreno – 7h e 17h

Paróquia de Casa Forte realiza Festa da Vitória Régia


A 32ª Festa da Vitória Régia será realizada na Praça de Casa Forte entre os dias 5 e 7 de novembro. Com o objetivo de confraternizar os moradores do bairro e arrecadar dinheiro para a Creche Beneficente Menino Jesus e a Casa da Criança Marcelo Asfora (CCMA), em 2010 o evento homenageia o abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco. 

A festa terá a programação encerrada com duas atrações católicas no domingo, dia 7 de novembro. A primeira a subir ao palco será a Banda Vox Dei, por volta das 19h. Logo em seguida, os ministérios de Artes e de Música Sacrum Cor do Grupo Jovem Cristo Forte fecharão o evento em grande estilo.

Este é o segundo ano consecutivo que os ministérios do Cristo Forte se apresentam na Vitória Régia. Estreando no evento beneficente, o trio da Vox Dei, composto por Gildson Leandro e pelas gêmeas Mayra e Mayra Barbosa, prometem animar a praça com os sucessos Precisa-se de Santos e Família é Bom Demais.

O público poderá conhecer um pouco mais das duas apresentações visitando a Lojinha do Cristo Forte, que ficará próxima à Casa Paroquial. Durante o final de semana da Festa, o estande estará vendendo artigos religiosos, entre eles o CD da Vox Dei.


Serviço
Arte católica na Vitória Régia 2010
Show com Banda Vox Dei e ministérios de Artes e de Música Sacrum Cor do Cristo Forte
Dia: 07/11/2010 (domingo)
Horário: 19h
Local: Palco da Festa da Vitória Régia, na Praça de Casa Forte


Mais informações através do site: http://www.cristoforte.com.br

Encontro com Bento XVI reúne 100 mil jovens no Vaticano

"Existe mais: cresçamos juntos" é o tema do encontro nacional dos jovens da Ação Católica, que terá seu momento culminante neste sábado, 30, na Praça São Pedro, no Vaticano. Cerca de 100 mil jovens, de toda a Itália, se encontrarão com o Papa Bento XVI e terão oportunidade de dialogar com o Pontífice. 

Para o assistente da Ação Católica para os Jovens, Dom Dino Pirri, "essa escolha do Papa de dialogar com os jovens e responder às suas perguntas, indica que também as crianças e os adolescentes podem ser protagonistas do próprio caminho, das próprias escolhas, e podem dar testemunho de fé autêntica – o que sabem fazer também ao mundo dos adultos".

Ao centro do encontro, está o desafio da educação das crianças e adolescentes, assunto levantado diversas vezes pelo próprio Papa.

Os jovens estarão acompanhados de 10 mil educadores, 500 sacerdotes assistentes e 50 bispos. Além da Itália, outros países foram convidados para participar do evento: Rússia, Romênia, Argentina, Burundi, Terra Santa e Espanha.

Após o encontro com o Papa, os jovens terão outros dois momentos de festa e testemunho na Piazza di Siena e Piazza del Popolo, em Roma. 

Fonte: Canção Nova

Discurso do papa Bento XVI aos bispos do Regional NE5 da CNBB em visita Ad limina


Em visita ad limina apostolorum, os bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB (estado do Maranhão) foram recebidos em audiência pelo papa Bento XVI, que foi saudado pelo bispo emérito de Viana (MA), dom Xavier Gilles, ex-presidente do Regional.
"Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança", disse o papa.
São 14 os bispos que participam da visita, que termina no sábado, 30. Na agenda do episcopado maranhense há visitas aos dicastérios da Santa Sé, dentre outros compromissos. Ontem eles celebraram missa na Basílica de São Paulo Fora dos Muros.
Leia, abaixo, a íntegra do discurso do papa.
Amados irmãos no episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. Gaudium et spes, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem,82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et spes 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17 de setembro de 2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Papa Bento XVI

Assembleia Nacional da Pastoral da AIDS planeja ações para os próximos três anos

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Teve início na última quinta-feira, 28, e segue até o sábado, 30, em Porto Alegre (RS), a 4ª Assembleia Nacional e a 8ª edição do Seminário de Prevenção à AIDS. Os eventos são organizados pela Pastoral da AIDS, serviço de pastoral da Igreja Católica, que, desde 2002, contribui com respostas à epidemia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

O objetivo dos encontros é estabelecer um plano de ação para 2011 a 2013, que contemple as dimensões já trabalhadas no intuito de ampliar e qualificar sua atuação no enfrentamento da epidemia. Cerca de 100 pessoas de todas as regiões do país participam da Assembleia que refletirá durante três dias o tema “Reinventando caminhos para responder com eficácia”.
Para contribuir na reflexão desta quinta-feira, foram convidados Dirceu Greco, diretor de Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais e Vitor Fonseca, da Unidade de Doenças Sexualmente Transmissíveis, responsável pela articulação com as organizações não governamentais e movimentos. O evento terá continuidade na sexta-feira com a presença do frei Flávio Guerra e frei José Bernardi, que discutirão o Ensino Social da Igreja e Saúde; AIDS nos Documentos de Aparecida e da CNBB; Jeito pastoral de enfrentar a Epidemia da AIDS.

Ainda amanhã, 29, também estará presente no encontro o presidente da Pastoral da AIDS, dom Eugênio Rixen. O seminário encerra-se no sábado, 30, com o planejamento da ação e aprovação do plano de trabalho para o próximo triênio.
Entre os expositores que compuseram a mesa da abertura oficial do seminário, esteve frei José Bernardi, secretário executivo da Pastoral da AIDS, representando o presidente da Pastoral e bispo da Cidade de Goiás (GO), dom Eugênio Lambert Adrian Rixen; a representante do Fórum ONGs/Aids no Rio Grande do Sul, Tina Taborda; Beatriz Pacheco, da Rede Nacional de pessoas vivendo com HIV (RNP – Porto Alegre); Sandra Sperotto, coordenadora do Departamento de Ações em Saúde; padre Tarcisio Arsenio Rech, secretário executivo do Regional Sul 3 da CNBB (Rio Grande do Sul); Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. Após exposição inicial, os presentes tiveram a oportunidade de dialogar sobre a realidade da Aids no Brasil: panorama, desafios e conquistas e os desafios do enfrentamento das DST na atenção básica.

Mais informações pelo telefone (51) 3346.6405.

Fonte: CNBB

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Arquidiocese de Maceió proclama Ano da Pessoa Idosa

        
A arquidiocese de Maceió (AL) proclamou, de 28 de outubro de 2010 a 28 de outubro de 2011, o Ano da Pessoa Idosa, com solenidade de abertura durante a Missa da Paz, na quinta, 28, na Catedral Metropolitana. O projeto é idealizado por dom Antônio Muniz junto à Pastoral da Pessoa Idosa da arquidiocese.
O Ano da Pessoa Idosa prevê celebrações religiosas, conferências, caminhadas, palestras e campanhas em favor da vida e da paz, e conta com a presença de diversos setores da sociedade ligados ao tema em questão.
Segundo dom Antônio, o objetivo central do evento é “promover a paz, refletir, discutir e tomar ações para que as pessoas idosas e também todas as demais vivam de maneira digna, com respeito a seus direitos e sempre observando as peculiaridades de cada faixa etária.
Queremos promover o respeito à vida do nascer ao entardecer, o que pode contribuir em muito para a construção da paz”. A última vez que houve um ano dedicado aos idosos foi em 1999, sendo Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Agora a arquidiocese de Maceió vem ampliar o tema reconhecendo o fato de que a população está envelhecendo e essa reflexão pode significar também uma possibilidade de amadurecimento dos atos e das relações sociais, econômicas, culturais e espirituais, em geral.
A programação das atividades do Ano da Pessoa Idosa estará disponível no portal da arquidiocese no endereço eletrônico: www.arquidiocesedemaceio.org.br.
Outras informações podem ser obtidas com Crismédio Neto, coordenador da Pastoral da Pessoa Idosa na arquidiocese de Maceió, no telefone: (82) 8810-0457.

Fonte: CNBB

Irmã Dulce tem milagre reconhecido pelo Vaticano

O início do Tempo do Advento (28 de novembro) é o prazo estipulado para que o Brasil ofereça mais um exemplo de vida santa ao mundo. Até lá, o Papa Bento XVI já deve ter assinado o decreto que autoriza a beatificação de Irmã Dulce.

O anúncio foi feito pelo Arcebispo de São Salvador da Bahia, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 27. O prelado foi informado pelo Vaticano - na terça-feira, 26 - de que os cardeais integrantes da comissão responsável por analisar o caso junto à Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes em reconhecer o milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce como verdadeiro.

Conhecida como o “anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce era um exemplo de vida cristã.  Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em  junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.

Reconhecimento do milagre para a beatificação

Dom Geraldo explica que, primeiramente, a graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência.

O caso de um possível milagre foi encaminhado, então, para a Congregação para as Causas dos Santos. "Os peritos examinaram detidamente e reconheceram por unanimidade que se tratava de um caso extraordinário de cura", esclarece o arcebispo. O resultado da perícia foi passado a uma comissão de cardeais da Congregação, que também foram unânimes em reconhecer o caso como um verdadeiro milagre. "Agora, o que falta é o decreto do Santo Padre para que ela seja beatificada", elucida Dom Geraldo.

Logo após saber das novidades do processo de beatificação da religiosa, o Arcebispo de Salvador transmitiu a novidade aos fiéis. "Não há dúvida de que toda Bahia conhece Irmã Dulce. Imediatamente ouve a reação do povo, que dirigiu-se para a igreja em que está seu túmulo", conta.

Foram notificadas muitas graças obtidas às obras da Irmã. Esses testemunhos continuam sendo examinadas para o encaminhamento do processo de canonização.

Uma vida dedicada à caridade

Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.

Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.

Por cerca de 10 anos, a religiosa andou pelas ruas da cidade com seus pobres sem encontrar morada fixa. Permaneceu com eles, até mesmo nas escadas da Igreja do Bonfim; o lugar que deu origem às suas obras sociais foi um galinheiro. “Viveu de modo heróico as virtudes cristãs, especialmente a caridade para com os semelhantes, principalmente com os que mais sofrem – os doentes e os pobres – dando-lhes uma atenção e cuidado extraordinário durante toda a sua vida”, ressalta Dom Geraldo.

Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992. Suas obras sociais alcançam hoje todo o Estado da Bahia.

No memorial dedicado à religiosa, podem ser vistas fotos, relíquias como o seu leito de morte e a cadeira em que dormiu por 30 anos, para cumprir uma promessa. Meses antes de sua morte, o médico que a acompanhava deu ordens expressas para que voltasse a dormir na cama, devido a debilidade de sua doença.

Fonte: Canção Nova

Papa fala sobre espiritualidade conjugal e mulheres na Igreja

A autêntica espiritualidade conjugal e o lugar da mulher na vida da Igreja foram destacados por Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 27.

O Papa falou sobre a figura de Santa Brígida da Suécia, que viveu no século XIV e foi proclamada copadroeira da Europa pelo Servo de Deus João Paulo II na vigília do Grande Jubileu do Ano 2000. Após o encontro, houve um apelo à solidariedade com a Indonésia e Benin.

Santa Brígida era casada com Ulf – governador de um importante distrito da Suécia –, com o qual permaneceu unida durante 28 anos, até a morte dele. Essa foi a primeira das duas fases em que o Pontífice distinguiu a vida da santa.

"Esse primeiro período da vida de Brígida ajuda-nos a apreciar aquela que hoje podemos definir como uma autêntica 'espiritualidade conjugal': unidos, os esposos cristãos podem percorrer um caminho de santidade, sustentados pela graça do Sacramento do Matrimônio", disse.

Além disso, o Santo Padre ressaltou que não poucas vezes "é a mulher que, com a sua sensibilidade religiosa, com a delicadeza e a doçura pode fazer o marido percorrer um caminho de fé. Penso com reconhecimento em tantas mulheres que, dia após dia, ainda hoje iluminam as próprias famílias com o seu testemunho de vida cristã. Possa o Espírito do Senhor suscitar também hoje a santidade dos esposos cristãos, para mostrar ao mundo a beleza do matrimônio vivido segundo os valores do Evangelho".

O segundo período da vida da santa começa quando ela torna-se viúva. "Também as viúvas cristãs, portanto, podem encontrar nessa santa um modelo a seguir", explicou. Ela vai viver junto ao mosteiro cisterciense de Alvastra – apesar de não ter feito a consagração religiosa – e iniciam-se as revelações divinas, recolhidas nas obras Revelationes (Revelações) e Revelationes extravagantes (Revelações suplementares).

Bento XVI explicou que as revelações da santa apresentam-se "sob a forma de diálogos entre as Pessoas divinas, a Virgem, os santos e também os demônios; diálogos nos quais também Brígida intervém. Outra vezes, ao contrário, trata-se do relato de uma visão particular; e, em outras, é narrado ainda aquilo que a Virgem Maria lhe revela acerca da vida e dos mistérios do Filho".

A paixão de Cristo e a dolorosa maternidade de Maria são temas frequentes dessas revelações. Brígida reconhecia que era alvo de uma especial predileção de Deus, e "estava firmemente convencida de que todo o carisma é destinado a edificar a Igreja", salientou o Pontífice.

Papel da mulher

Em 1349, a santa foi viver em Roma e buscou a aprovação papal da Regra de uma Ordem Religiosa que pretendia fundar.

"De fato, na grande tradição cristã, à mulher é reconhecida uma dignidade própria, e – sempre sob o exemplo de Maria, Rainha dos Apóstolos – um lugar próprio na Igreja, que, sem coincidir com o sacerdócio ordenado, é igualmente importante para o crescimento espiritual da Comunidade. Além disso, a colaboração dos consagrados e consagradas, sempre no respeito da sua específica vocação, reveste-se de grande importância no mundo de hoje", sublinhou, a esse propósito, o Papa.

A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30min (em Roma – 6h30min no horário de Brasília). Bento XVI também ressaltou as raízes do continente europeu e explicou que a declaração de Brígida – que viveu antes da divisão entre os cristãos – como copadroeira da Europa é sinal do desejo de se obter a graça tão desejada da plena unidade de todos os cristãos.

"Por essa mesma intenção, que tanto está presente em nossos corações, e para que a Europa saiba sempre alimentar-se das próprias raízes cristãs, desejamos rezar, queridos irmãos e irmãs, invocando a poderosa intercessão de Santa Brígida da Suécia, fiel discípula de Deus e copadroeira da Europa", finalizou.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

51ª Semana Eucarística na Matriz da Boa Vista



A Paróquia do Santíssimo Sacramento, na Boa Vista, Recife, realiza entre os dias 14 e 21 de novembro a 51ª Semana Eucarística.

Movimento Eucarístico Arquidiocesano - Olinda e Recife.


 PROGRAMAÇÃO

Domingo - 14 de novembro
09h Missa de abertura da 51ª Semana Eucarística e Exposição solene do Santíssimo Sacramento. Participação da irmandade do Santíssimo Sacramento.
15h  Hora Santa da Juventude animada pelo MEJ e celebração Eucarística.
18h  Bênção Solene do Santíssimo Sacramento e Santa Missa.

Segunda-feira - 15 de novembro
             Tema: Eucaristia, força da Igreja Missionária.

07h10  Laudes e Solene Exposição do Santíssimo Sacramento.
12h  Celebração da Eucaristia e exposição do tema do dia. Participação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e dos Adoradores dos setores: Beberibe, Centro e Igarassu. Pregador: Pe. Cícero Ferreira da Paula - Pároco da Boa Vista.

18h Bênção Solene do santíssimo Sacramento e Santa Missa. Noite da comunidade de São Gonçalo e Fraternidade O Caminho.


Terça-feira - 16 de novembro
    Tema: Eucaristia, sustentáculo para a vida cristã.

07h10   Laudes e Solene Exposição do Santíssimo Sacramento.

12h Celebração da Eucaristia e exposição do tema do dia.  Participação de todos os Movimentos e Associações de espiritualidade Mariana e dos Adoradores dos setores: Morros e Córregos da Casa Amarela, Centro residencial, Centro Sul A e B e Belém. Pregador: Pe. Augusto César Figueiroa - pároco da Encruzilhada.
18h  Bênção Solene do Santíssimo Sacramento e Santa Missa. Noite da Comunidade Nossa Senhora do Rosário e Fraternidade Toca da Assis.



Quarta-feira - 17 de novembro
Tema: Eucaristia, sacramento gerador de comunhão.

07h10   Laudes e Solene Exposição da Santíssimo Sacramento.

12h  Celebração da Eucaristia e exposição do tema do dia.              Participação do Serra Clube do Recife, Jardim São Paulo, Imbiribeira, Ordens terceiras do carmo, São Francisco, Penha. Adoradores dos setores: Oeste, Sul, olinda, Ipojuca e Jaboatão. Pregador: Pe. Adriano José das Chagas - Pároco da Matriz Nossa Senhora do Rosário- Boa Viagem.
18h  Bênção  Solene do Santíssimo Sacramento e Santa Missa. Noite da Comunidade da Santa Cruz.


Quinta-feira - 18 de novembro
Tema: Participar da Eucaristia é viver a partilha e solidariedade com os irmãos.

07h10   Laudes e Solene Exposição do Santíssimo Sacramento.

12h Celebração da Eucaristia e exposição do tema do dia. Participação do Clube de Jesus Presente nos Pobres e comunidade Boa Nova. Pregador: Pe. Nilson Lourenço da Silva - Pároco da Soledade.
18h Bênção Solene do Santíssimo Sacramento e Sanra Missa. Noite do Convento da Glória e de Jesus Crucificado.


Sexta-feira - 19 de novembro
Tema: Pelo poder do Pai e a colaboração dos discípulos, Jesus Cristo alimenta os famintos

07h10   Laudes e Solene Exposição do Santíssimo Sacramento.

12h   Celebração da Eucaristia e exposição do tema do dia. Participação do Apostolado da Oração Arquidiocesano. Pregador: Pe. Luciano José Rodrigues Brito - Pároco de Jardim São Paulo. 
18h Bênção Solene do Santíssimo Sacramento e Santa Missa. Noite das Comunidades Nossa Senhora da Saúde e Nossa Senhora das Graças.


Sábado - 20 de novembro
Tema: A Eucaristia nos faz participantes do Reino de Deus.

07h30   Laudes e Solene Exposição do Santíssimo Sacramento.

12h   Recitação meditada da Hora Média da Liturgia das Horas.
18h Bênção Solene do Santíssimo Sacramento e Santa Missa. Noite da Comunidade da Santa Rosa de Lima.


Domingo - 21 de novembro - Encerramento da Festa.
Tema: Cristo é o nosso Rei, alimento da nossa caminhada.

09h Celebração da Eucaristia - Primeira Eucaristia Paroquial.

16h  Concelebração Eucaristia presidida pelo Exmo. e Revmo. dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, e procissão com o Santíssimo Sacramento por algumas ruas da Boa Vista.   

Papa Bento XVI anuncia Sínodo para a Nova Evangelização em 2012

No encerramento do Sínodo para o Oriente Médio, no domingo, 24, o papa Bento XVI anunciou um Sínodo para a Nova Evangelização em 2012. O pontífice reiterou a “urgente necessidade” de uma nova evangelização, sobretudo “nos países de antiga cristianização”.
papa2Em entrevista à Rádio Vaticano, o presidente do recém-criado dicastério para a “Nova Evangelização”, arcebispo Rino Fisichella, disse que acolheu a notícia com “grande admiração”, porém “surpreso e alegre” pelo papa tratar o tema com atenção.
“Em primeiro lugar, com grande admiração acolho a grande surpresa pela relevância que o papa dá a esse tema que se torna sempre mais importante uma nota característica de seu Pontificado. Portanto, uma surpresa unida ao sentido de profunda alegria ao saber que o papa, além de ter instituído semanas atrás o novo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, agora pense também em envolver todo o episcopado no mundo para esse Sínodo de 2012”.
Dom Rino, no entanto, considera a importância da Igreja rever seus métodos de evangelização. “Creio que existam alguns pontos fundamentais que retornam à mente e, em primeiro lugar, diria, a exigência de renovar tudo aquilo que é a capacidade da Igreja de querer estar em condições de ainda levar o Evangelho de Jesus Cristo ao homem de hoje”. O tema da secularização é outra atenção que deve ser dada à Igreja, de acordo com o presidente da Congregação. “Inevitavelmente há o grande tema da secularização, um fenômeno que deve ser olhado e estudado com atenção, dando, porém, uma resposta positiva”
Fonte: CNBB com informações da Rádio Vaticano

Instituto Nacional de Pastoral realiza Seminário sobre Pastoral Urbana

seminariopastoralurbana2010O Instituto Nacional de Pastoral (INP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), programou um Seminário Nacional sobre Pastoral Urbana, que acontecerá em Brasília, nos dias 10, 11 e 12 de novembro. Segundo o presidente do INP, padre Agenor Brighenti, o objetivo do Seminário é contribuir com a obra de evangelização da Igreja do Brasil no contexto urbano.

Durante os três dias, serão abordados temas como “Territórios e desterritorialidade”; “Subjetividade e autonomia”, “Midiatização e mediatização” e “Novas formas de sociabilidade e exclusão”. O Seminário é direcionado aos coordenadores de Pastoral de cem dioceses das cidades de maior população do Brasil e a metodologia de trabalho parte das reflexões feitas no seminário com o mesmo tema realizado em novembro do ano passado, na sede da CNBB em Brasília.

“O Seminário pretende oferecer subsídios para a atualização das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2008 a 2010), a serem aprovadas na próxima Assembleia Geral da CNBB, a ocorrer em Aparecida (SP), de 4 a 13 de maio de 2011”, disse o secretário executivo do INP, padre Antônio Silva da Paixão.

Fonte: CNBB

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DNJ agita Paróquia de Casa Forte

por Hildo Neto 
Assessor do Grupo Jovem Cristo Forte


O Dia Nacional da Juventude (DNJ) foi comemorado com bastante alegria na Paróquia de Casa Forte no último domingo (24). O evento começou a com a Santa Missa, que foi presidida pelo coordenador de Setor Juventude da Arquidiocese de Olinda e Recife, padre Gimesson Eduardo, e concelebrada por padre José Edwaldo Gomes. Logo em seguida, o DNJ continuou na Quadra Dom Helder Camara, com um show do Ministério de Música Sacrum Cor.
Na Celebração Eucarística, que marcou o DNJ e o Dia Mundial das Missões, os sacerdotes ressaltaram a importância da juventude para a igreja. “Todos nós somos missionários de Jesus Cristo, pois um dia tivemos um encontro pessoal com Ele. A juventude é o rosto do Cristo jovem na Igreja”, afirmou padre Gimesson durante a homília. “O povo de Deus deve anunciar o Evangelho através do testemunho e não somente com palavras”, acrescentou.
Assim que a Missa acabou, todos foram convidados para a Quadra dom Helder, onde ocorreu a inauguração da Lojinha do Cristo Forte, com vendas de artigos religiosos. O estande também estará montando durante os três dias da Festa da Vitória Régia, com livros, CDs, DVDs e diversos produtos católicos.
Tocando músicas conhecidas dos jovens, o Ministério de Música Sacrum Cor animou o DNJ em Casa Forte. Um dos momentos mais marcantes da apresentação foi quando padre Gimesson pediu que todos dessem as mãos, para, em seguida, fazer uma reflexão sobre a juventude e as diversas violências que atingem esta camada da população. A conclusão deste momento foi feita com a música Hoje Livre Sou.
Este foi o primeiro DNJ celebrado em Casa Forte. Este ano, o Dia Nacional da Juventude completou 25 anos, com o tema DNJ 25 anos: celebrando a memória e transformando a história.

Setor Beberibe promove Dia Nacional da Juventude

Frei Galvão: Brasil celebra festa de seu 1º santo


Um conterrâneo como santo de devoção? Desde 11 de maio de 2007, isso já não é mais uma realidade distante para os brasileiros. Nessa data, o Papa Bento XVI presidiu a Missa com a Canonização de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão.



Passados mais de três anos desde então, a cidade de Guaratinguetá (SP) celebrou de modo especial a festa litúrgica do santo, no último dia 25 de outubro. O município do interior paulista é terra natal do religioso franciscano que desenvolveu seu apostolado no século 18.

Às 7h30min, houve concentração na Igreja de Frei Galvão e, em seguida, procissão até o Recinto de Exposições da cidade. Ali, foi celebrada a Missa solene da festa, às 10h, presidida pelo Arcebispo emérito de Belo Horizonte (MG), Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo. O prelado destacou que a chave para uma vida feliz e fecunda é estar de bem com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

Entre os dias 16 e 25, foi celebrada uma novena às 14h30 e, logo após, a Santa Missa às 15h na igreja dedicada ao santo. O tema central da novena foi "Os sacramentos na vida de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão". Em cada dia, um padre da Arquidiocese de Aparecida - à qual pertence a cidade - participou da celebração.

"Em cada dia, meditamos sobre um Sacramento diferente e sacramentais, bem como destacamos a devoção de Frei Galvão a Virgem Maria", explica o pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, à qual pertence o futuro santuário do santo brasileiro.

Ele também destaca que a vinda de peregrinos de todos os cantos do país comove a própria comunidade paroquial. "Isso ajuda a fortalecer a fé e empenho dos próprios paroquianos, vendo as pessoas que vêm para cá e se ajoelham, choram, agradecem", afirma.

A definição do tema da novena do próximo ano começa a ser delineada a partir de janeiro, quando recomeça a novena de nove meses, que se conclui em setembro.

Na cerimônia com a Beatificação - em 25 de outubro de 1998 -, o Papa João Paulo II definia Frei Galvão como "ardoroso adorador da Eucaristia, mestre e defensor da caridade evangélica, prudente conselheiro da vida espiritual de tantas almas e defensor dos pobres". Já Bento XVI, na Missa com a Canonização do Frei, disse que "a Divina sabedoria permite que nos encontremos ao redor do seu altar em ato de louvor e de agradecimento por nos ter concedido a graça da Canonização do Frei Antonio de Sant’Anna Galvão. [...] A fama da sua imensa caridade não tinha limites".

Quem foi Frei Galvão

Frei Galvão nasceu em Guaratinguetá (SP), cidade do interior paulista, localizada próximo ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O religioso nasceu em uma família profundamente piedosa e que era conhecida por sua grande caridade com os pobres. Seu nome de batismo é Antônio Galvão de França.

Após ter estudado com os padres da Companhia de Jesus na Bahia, ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1760. Ele foi ordenado sacerdote em 1762 e completou os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até sua morte, em 23 de dezembro de 1822.

A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, bem como por uma devoção particular e dedicação total à Imaculada Conceição, como "filho e escravo perpétuo". Além dos cargos que ocupou em sua própria Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, o frei é conhecido sobretudo como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como Mosteiro da Luz, a partir do qual se originaram outros nove mosteiros.

Além de fundador, Frei Galvão foi também projetista e construtor do Mosteiro da Luz, construção que as Nações Unidas declararam como parte do acervo do Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 1798, com o frei ainda vivo, o Senado de São Paulo definiu-o como "homem da paz e da caridade", pois era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, assim como aquele que aliviava e curava os doentes e os pobres.

Fonte: Canção Nova

Membros de Novas Comunidades de todo o mundo se reúnem na Itália

Representantes das Novas Comunidades, dos cinco continentes, estarão reunidos em Assis, na Itália, a partir desta quinta-feira, 28, para a 14ª Conferência Internacional da Fraternidade Católica. 

Entre as personalidades presentes, estarão o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, a presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, e o presidente da Fraternidade Católica, Matteo Calisi.

Países como Índia, China, Filipinas, Congo, Polônia, México, EUA, Angola e Brasil também enviarão representantes para o encontro que segue até domingo, 31, e pretende aprofundar e compartilhar as experiências entre as mais de 60 Novas Comunidades da Renovação Carismática Católica (RCC) que estarão presentes.

Do Brasil, estarão presentes no encontro:

- o conselheiro espiritual da Fraternidade Católica e arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa;
- o bispo da Prelazia de Marajó (PA), dom Luís Azcona Hermona;
- o bispo de Caruaru (PE), dom Bernardino Marchio;
- e representantes das Comunidades Bom Pastor, do Rio de Janeiro (RJ), Face de Cristo, de Fortaleza (CE) e Canção Nova, de Cachoeira Paulista (SP).

Fonte: Canção Nova

Mensagem do Papa para o 97º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado


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O papa Bento XVI divulgou a mensagem para o 97° Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que será celebrado no domingo, 16 de janeiro de 2011.
Segundo o Pontífice, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado oferece a oportunidade, a toda a Igreja, para refletir sobre o tema relacionado com o crescente fenômeno da migração, para rezar a fim de que os corações se abram ao acolhimento cristão e “trabalhem para que cresçam no mundo a justiça e a caridade, colunas para a construção de uma paz autêntica e duradoura”.
Leia abaixo a íntegra da mensagem do papa Bento XVI
Queridos Irmãos e Irmãs!
O Dia Mundial do Migrante e do Refugiado oferece a oportunidade, a toda a Igreja, para refletir sobre o tema relacionado com o crescente fenômeno da migração, para rezar a fim de que os corações se abram ao acolhimento cristão e trabalhem para que cresçam no mundo a justiça e a caridade, colunas para a construção de uma paz autêntica e duradoura. “Que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei” (Jo 13, 34) é o convite que o Senhor nos dirige com vigor e nos renova constantemente: se o Pai nos chama para sermos filhos amados no seu Filho predileto, chama-nos também para nos reconhecermos a todos como irmãos em Cristo.
Deste vínculo profundo entre todos os seres humanos surge o tema que escolhi este ano para a nossa reflexão: “Uma só família humana”, uma só família de irmãos e irmãs em sociedades que se tornam cada vez mais multi-étnicas e intra-culturais, onde também as pessoas de várias religiões são estimuladas ao diálogo, para que se possa encontrar uma serena e frutuosa convivência no respeito das legítimas diferenças. O Concílio Vaticano II afirma que “os homens constituem todos uma só comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a terra o inteiro gênero humano (cf. Act 17, 26); têm, além disso, o mesmo fim último, Deus, cuja providência, testemunho de bondade e desígnios de salvação se estendem a todos» (Decl. Nostra aetate,1). Assim, nós “não vivemos uns ao lado dos outros por acaso; estamos percorrendo todos um mesmo caminho como homens e por isso como irmãos e irmãs” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2008, 6).
O caminho é o mesmo, o da vida, mas as situações por que passamos neste percurso são diversas: muitos devem enfrentar a difícil experiência da migração, nas suas diversas expressões: internas ou internacionais, permanentes ou periódicas, econômicas ou políticas, voluntárias ou forçadas. Em vários casos a partida do próprio país é estimulada por diversas formas de perseguição, de modo que a fuga se torna necessária. Depois, o próprio fenômeno da globalização característico da nossa época, não é só um processo socioeconômico, mas comporta também «uma humanidade que se torna mais interrelacionada”, superando confins geográficos e culturais. A este propósito, a Igreja não cessa de recordar que o sentido profundo deste processo sazonal e o seu critério ético fundamental são dados precisamente pela unidade da família humana e pelo seu desenvolvimento no bem (cf. Bento XVI, Enc. Caritas in veritate, 42).
Portanto, todos pertencem a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja. Aqui encontram fundamento a solidariedade e a partilha.
“Numa sociedade em vias de globalização, o bem comum e o empenho em seu favor não podem deixar de assumir as dimensões da família humana inteira, ou seja, da comunidade dos povos e das nações, para dar forma de unidade e paz à cidade do homem e torná-la em certa medida antecipação que prefigura a cidade de Deus sem barreiras.” (Bento XVI, Enc. Caritas in veritate,7). É esta a perspectiva com a qual olhar também para a realidade das migrações. De fato, como já fazia notar o Servo de Deus Paulo VI, “a falta de fraternidade entre os homens e entre os povos” é causa profunda de subdesenvolvimento (Enc. Populorum progressio, 66) e – podemos acrescentar – incide em grande medida sobre o fenômeno migratório. A fraternidade humana é a experiência, por vezes surpreendente, de uma relação que irmana, de uma ligação profunda com o próximo, diferente de mim, baseado no simples fato de sermos homens.
Assumida e vivida responsavelmente ela alimenta uma vida de comunhão e de partilha com todos, sobretudo com os migrantes; apoia a doação de si aos demais, ao seu bem, ao bem de todos, na comunidade política local, nacional e mundial.
O Venerável João Paulo II, por ocasião deste mesmo Dia celebrado em 2001, ressaltou que “(o bem comum universal) abrange toda a família dos povos, acima de todo o egoísmo nacionalista. É neste contexto que se considera o direito de emigrar. A Igreja reconhece-o a cada homem no duplo aspecto da possibilidade de sair do próprio País e a possibilidade de entrar num outro à procura de melhores condições de vida.” (Mensagem para o Dia Mundial das Migrações 2001,3; cf. João XXIII, Enc. Mater et Magistra,30: Paulo VI, Octogésima Adveniens,17). Ao mesmo tempo, os Estados têm o direito de regular os fluxos migratórios e de defender as próprias fronteiras, garantindo sempre o respeito devido à dignidade de cada pessoa humana.
Além disso, os imigrantes têm o dever de se integrarem no país que os recebe, respeitando as suas leis e a identidade nacional. “Procurar-se-á então conjugar o acolhimento devido a todo o ser humano, sobretudo no caso de pobres, com a avaliação das condições indispensáveis para uma vida decorosa e pacífica tanto dos habitantes originários como dos adventícios” (João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2001, 13).
Neste contexto, a presença da Igreja, como povo de Deus a caminho na história no meio de todos os outros povos, é fonte de confiança e esperança. De fato, a Igreja é «em Cristo, é como que o sacramento, ou sinal, e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano» (Conc. Ec. Vat. II, Const. Dog. Lumen gentium,1); e, graças à ação do Espírito Santo nela, «o esforço por estabelecer a universal fraternidade não é vão» (Ibid, Const. Past. Gaudium et spes, 38). De modo particular é a Sagrada Eucaristia que constitui, no coração da Igreja, uma fonte inexaurível de comunhão para toda a humanidade. Graças a ela, o Povo de Deus abraça «todas as nações, tribos, povos e línguas» (Ap 7, 9) não com uma espécie de poder sagrado, mas com o serviço superior da caridade. Com efeito, a prática da caridade, sobretudo em relação aos mais pobres e débeis, é critério que prova a autenticidade das celebrações eucarísticas (cf. João Paulo II, Carta apost. Mane nobiscum Domine, 28).
À luz do tema “Uma só família humana”, deve ser considerada especificamente a situação dos refugiados e dos outros migrantes forçados, que são uma parte relevante do fenômeno migratório. Em relação a estas pessoas, que fogem de violências e de perseguições, a Comunidade internacional assumiu compromissos bem determinados. O respeito dos seus direitos, assim como das justas preocupações pela segurança e pela unidade social, favorecem uma convivência estável e harmoniosa.
Também no caso dos migrantes forçados a solidariedade alimenta-se na “reserva” de amor que nasce do considerar-se uma só família humana e, para os fieis católicos, membros do Corpo Místico de Cristo: somos de fato dependentes uns dos outros, todos responsáveis dos irmãos e das irmãs em humanidade e, para quem crê, na fé. Como já tive a ocasião de dizer, “Acolher os refugiados e dar-lhes hospitalidade é para todos um gesto obrigatório de solidariedade humana, para que eles não se sintam isolados por causa da intolerância e do desinteresse” (Audiência geral de 20 de Junho de 2007: Insegnamenti II, 1 [2007], 1158). Isto significa que todos os que são forçados a deixar as suas casas ou a sua terra serão ajudados a encontrar um lugar no qual viver em paz e em segurança, onde trabalhar e assumir os direitos e deveres existentes no país que os acolhe, contribuindo para o bem comum, sem esquecer a dimensão religiosa da vida.
Por fim, gostaria de dirigir um pensamento particular, sempre acompanhado da oração, aos estudantes estrangeiros e internacionais, que também são uma realidade em crescimento no âmbito do grande fenômeno migratório. Trata-se de uma categoria também socialmente relevante na perspectiva do seu regresso, como futuros dirigentes, aos países de origem. Eles constituem «pontes» culturais e econômicas entre estes países e os que os recebem, e tudo isto se orienta para formar «uma só família humana». É esta convicção que deve apoiar o compromisso a favor dos estudantes estrangeiros e acompanhar a atenção pelos seus problemas concretos, como as dificuldades econômicas ou o mal-estar de se sentirem sozinhos ao enfrentar um ambiente social e universitário muito diferente, assim como as dificuldades de inserção. A este propósito, aprazme recordar que “pertencer a uma comunidade universitária significa estar na encruzilhada das culturas que formaram o mundo moderno” (cf. João Paulo II, Aos Bispos dos Estados Unidos das Províncias eclesiásticas de Chicago, Indianápolis e Milwaukee em visita “ad limina”, 30 de Maio de 1998, 6: Insegnamenti XXI, 1 [1998], 1116). A cultura das novas gerações forma-se na escola e na universidade: depende em grande medida destas instituições a sua capacidade de olhar para a humanidade como para uma família chamada a estar unida na diversidade.
Queridos irmãos e irmãs, o mundo dos migrantes é vasto e diversificado. Conhece experiências maravilhosas e prometedoras, assim como, infelizmente, muitas outras dramáticas e indignas do homem e de sociedades que se consideram civis. Para a Igreja, esta realidade constitui um sinal eloquente do nosso tempo, que dá mais realce à vocação da humanidade de formar uma só família e, ao mesmo tempo, as dificuldades que, em vez de a unir, a dividem e dilaceram. Não percamos a esperança, e rezemos juntos a Deus, Pai de todos, para que nos ajude a ser, cada um em primeira pessoa, homens e mulheres capazes de estabelecer relações fraternas; e, a nível social, político e institucional, incrementem-se a compreensão e a estima recíproca entre os povos e as culturas. Com estes votos, invocando a intercessão de Maria Santíssima Stella Maris, envio de coração a todos a Bênção Apostólica, de modo especial aos migrantes e aos refugiados e a quantos trabalham neste importante âmbito.
Castel Gandolfo, 27 de Setembro de 2010
Papa Bento XVI
Fonte: CNBB